Instituto de Letras,
Centro Acadêmico Jorge Amado, gestão Verbos
Carta aberta à comunidade Acadêmica da Universidade Federal da Bahia
Nós, estudantes do Instituto de Letras da UFBA, em assembléia realizada no dia 25 de agosto de 2008, decidimos retificar algumas decisões encaminhadas através da congregação do dia 21 de agosto de 2008.
Diante da releitura do documento em questão, entendemos que algumas medidas emergências e de médio e longo prazo não atendem as perspectivas das comunidades que permeiam a universidade, ferindo a principal questão discutida em universidade publica, que é o espaço publico.
A medida emergencial no entorno dos campi só valida o sentimento de segregação e discriminação da comunidade UFBA em relação as comunidades vizinhas. Afinal, a política de atuação desta se mantém em constante decadência e defasagem. O que impede e inibe o dialogo e trânsito entre ambas.
As medidas a médio e longo prazo no que diz respeito ao fechamento dos campi, definição das entradas de acesso e introdução do controle de acesso através de crachá magnético para estudantes, funcionários, professores e visitantes só agravam a verdadeira patologia social em questão: a violência.
Foi consenso, em assembléia, que seria uma maior violência fechar as portas para a comunidade, afinal, a UFBA, como instituição publica e mantida por dinheiro publico, deve criar consciência em atender a necessidade das comunidades locais em geral.
Portanto, a medida tomada pela universidade segue-se contrária à expectativa dos estudantes e da comunidade. Encaminhamos a proposta de integração da comunidade e da universidade com criação de atividades que discutam amplamente a situação da violência, pois ela não se restringe ao espaço universitário ou espaço comunitário, mas sim, abrange a ambos.Comissão de imprensa
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