segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Universidade não está arcando com as despesas da garota violentada

Hoje chegou até nós que a UFBA não tem arcado com a despesas da estudante violentada, no último dia 19.

Ficou acertado verbalmente com a mãe da vítima, o reitor Naomar e o pró-reitor de assistência estudantil, Álamo Pimentel que a universidade arcaria com as despesas com tratamento psicológico, médico, passagens e ajuda de custo, porém, somente foram possíveis as passagens para a mãe da vítima para sua casa, e da vítima, para a casa de um parente que, por ser num local mais afastado, o assédio de amigos e até mesmo da mídia seria menor. A família entrou em contato via email com o pró-reitor, informando do caso. Os estudantes de dança ao saberem do que se passava, durante uma assembléia interna da escola, resolveram ir até o escritório do mesmo pedir esclarecimentos sobre o caso. Nesta reunião com os estudantes, o pró-reitor disse que essa questão esbarrava em questões jurídicas, por se tratar de dinheiro público, e que demoraria de uma à duas semanas para que as solicitações feitas com a mãe da vítima fossem atentidas, e que essa alçada estava fora da esfera de ação em que ele poderia atuar, a única coisa que pode ser feita no momento, foi contatar o hospital universitário local para que pudesse atendê-la, mas a família não dispõe de recursos financeiros para levá-la para o hospital universitário local

Em virtude dessa impossibilidade de ação do pró-reitor, a direção da escola entrou em contato com reitor Naomar de Almeida, e este aceitou comparecer para uma reunião aberta na escola de dança, ás 17 hrs, para prestar esclarecimentos.

Até o momento, a universidade arcou com passagens aéreas para a mãe e para filha, transporte para diversos locais e alimentação, mas somente no período que ela esteve aqui. Além disso, teve garantido que ela não perderia o semestre e nem sua bolsa

Comissão de imprensa

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